Saturday, February 27, 2010

Foi o que eu pensei.

A semana foi muito desesperada, eu estava tão envolvida com o projeto musical que o próprio lançamento foi o que estava acontecendo, eu comecei a acreditar que havia acabado o meu papel material e o meu sentido espiritual ficou muito otimista, essa não foi uma semana de diversão e prova de resistência foi algo mais real e inevitável e eu gostaria que fosse assim revelador a todo o momento mas conforme passa a fase eu vou me acostumando até que me torno muito atrevida quando eu toco no assunto assumir um lance de fixação e que eu chego numa sexta-feira mais modulada a ter uma vida lugubreante e da mesma forma amar e testar os melhores planos de carreira na cidade padronizadinha das festas nos botecos e boates vazias ou frequentada por passageiros iluminados pelo foco sucinto de um gel colorido. Eu fico pensando que é dessa maneira que nos tornamos mais influenciáveis, e o nosso propósito único e exclusivo foi ganhar a definição completa pra uma ala selecionada de seguidores do Rock Indie do Pink Floyd, quinta-feira fui ver um pequeno repercurssor da arte humana que limita um tom baixo e conquista um romance escondido na palheta do acorde e no solo magestoso que os sufis compreendem, tipo que é tão útil quanto ágil, gostoso de dizer essas imprensões que ladearam uma região do Bexiga e pode purificar toda a combinação pra sempre por ter a disposição de compor uma sala de músicos, os meus sonhos, os meus artistas, os bons amigos inofensivos que me acompanharam sem me causar pânico e até a distinção da nossa antípoda conflitante que vai até chorar com você ali na hora do disparo para o coração, ela vai até quando você se sentir aproximada de alguém que ela sempre vê e ela vai fazer que você entenda que é tudo muito comum, complicado ou discreto a sua disposição a não alcançar o seu monumento reconhecido sem jamais sentir dor, é tua amiga e pode muito bem dividir o espaço coletivo nas alas de dança e movimento de cadeiras no salão. Uma pessoa não é mais infeliz quando ganha muito com o sucesso de um profissional do campo da cultura, eu paro e faço um apelo a ter sempre em mente que a nossa educação ensinada nas grandes escolas do colégio que a gente teve a escolha de nascer aprendendo que o dinheiro se ganha na ocupação liberal mas no mercado do entretenimento é quase um pecado pedir um troco, pegou o dinheiro na mão perdeu arte pra continha, o monte de coisas que se acumulam são mais importantes do que essa nota de papel moeda brasileira, o tezouro só existe se avaliado na quantidade de peças feitas a ouro que compram um composto financeiro. Então pra toda nota de dez reias que raro é durar nas compras custeadas pelo smartfones da boa alma de compradores integrados que ainda passam indo no mercado trazer os melhores consignados pela rede de refeição, ainda existe uma quantia fiel que faz aquele valor simbólico ter a autonomia nos pedidos mais aderentes dos bebês que esse mundo jamais teve. Amar o convidado dessa patifaria, aristocratica e individualista, conta muito mais a retribuição do carinho que ele transmite com disposição pessoal conta mais quanto mais se ele tivesse uma de dez, uns cinco reais ou várias notas de dois trocados.

Essa manifestação foi muito afetiva.

Na segunda-feira eu resolvi procurar os meus antigos amigos do MASP e fui lá, qunando eu cheguei eles já estavam conversando sobre lugares para ir em São Paulo, o Thiago, o Leonardo, o Vivoca e o Maxs e foram chegando outras pessoas e eu fiquei muito sem jeito, enjoei mesmo, falei com o Jader e a Ruth e eles me falaram grosserias e começou a chover então eu fui embora, com uma sensação de estar me sentindo abandonada. Muito trânsito parado, ônibus lotado e eu saí da linha expressa Term. Lapa pra não ter um desmaio esperando na Rua Guaicurus pois para tudo e não adianta ficar esperando que o congestionamento acarreta os piores transtornos que nós desapontados vamos contornar. Terça-feira eu me senti pouco capaz e fiquei me protegendo do sol que estava fazendo mal pra pele e desdobrando aquelas charadas na aparência e da postura resultantes do raio ultra-violeta. Segunda já foi aquela desfavorável presunção. Eu fiquei vendo MTV, mudando de canal, eu entrei numa embocada mágica que tem que se atrever com a contemplação do desenvolvimento de um diário por semana, e passar o tempo todo confiando no que se apresenta, a verdade na realidade foi que na quarta-feira eu não tive que mudar de canal do formador de competência pra outras formas de julgamento do expectador, ele fez o juizo se ao certo ele mantesse a contensão de seu elo de intensão da preferência nacional, como se eu pedisse "me leva ai onde você está" e ele fizesse vem porque vontade de você ja' tem e sua ausência esta se desfazendo de mim. Eu também fiquei no ar na realidade faço todos os finais de canto, entendo tudo que escuto e presto atenção porque somos assim iluministas, quinta-feira fui lá na rede Globo pois a muito tempo eu precisava entender qual foi a mudança pra tv digital e o efeito foi de retribuição de todos os zelos que me contornam em todos os aspectos, tanto de ir direto no Portão 1 da cidade, por ficar perto de tantos carros que são gravados pra contornar mesmo e até porque fiz isso mais uma vez pra imprimir o meu poder de sedução, no ar e passando muito além das normas da boa educação mas com determinação ele apareceu no monitor que eu assistia na casinha de expedição de pessoal, O Que é Que você Tá Olhando? Um dedo no olho ou um monte de beijos, com você tão presente de rosto animado e contusões de sol, gelo, neve e movimentos fluviais o meu encanto se quebra e eu passo a acreditar mais nessa força que o Amor trouxe na minha vidinha.