Wednesday, March 26, 2008

Ode Torso

Eu preciso dizer que falta pouco pro meu coração tornar-se um músculo voluntário, eu estava sofrendo com dores no peito por causa dele que não se importa com mais nada. Daqui não posso esticar o alcance daqueles portos, vielas, escritórios, restaurantes e bancos, eu não abro um vão da janela que eu não quero ver o "pote" coletivo indutivo do ciclo natural das coisas... Com o olhar definitivo, divido possiveis empregos dos empregos valiosos que mais a fundo são obsoletos, aqui eu sei que não tem ninguém que seja tão bom auxiliar de eventos quanto eu. Eu queria ser troubleshotting, CARGO. ASsim, por dentro do meu casaco cetim-camurça, das blusas de linho transpassa o tule, a gravatinha de fitinha e encontra um peito receoso, e nele sobressalta um pulso que procura e senão presta com integridade fica monossilábico, ton ton, ton-ton. Eu converso mesmo assim, glória suave, deságua arte, briga na corte. Continua a mesmísse do ser depois de todo esse tempo entende-se que o meio termo logo é estar vivo, batalha é indignar-se, triunfo é transformar-se, em silêncio, banal não tem, nem tudo custa e por ai vai.... Eu converso mesmo assim e tenho fé que o que eu fiz pela condição humana tem um momento pra relaxar e voltar o que ficou espalhado pelo cenário da transcendência, mas eu queria falar sério e o que tem nesse espaço não define a expectativa como a palavra que assume enigmática a unidade de se desclassificar.

Saturday, March 08, 2008

Métodos receptíveis.

Lilly dá sinais de vida e manifesta uma tristeza em voltar pra rotina. Apesar de fazer acertos pra melhores momentos, toda a sociedade não mobiliza uma alegria, por assim dizer. Nas salas a banalidade está revelada, eu não faço parte da parcela favorecida pela boa vida na cidade, fiz o que pudia pra me acostumar com o que tem a minha volta mas percebi que não tem jeito de ter conforto aqui, meu corpo pesa, eu não aguento me esforçar e não tenho aonde ir, os meus amigos sumiram, não reconheço nenhuma amiga, os meus parentes estão velhos, minhas roupas conhecidas. A cultura sem atrativos exóticos, as festas caras demais, as viagens descobertas e tudo o que aconteceu ficou na viagem, eu até me envergonho de falar, não tenho pra quem contar, não me empolgo com nada nem ninguem. Não gosto de restaurantes, lanchonetes e bares, pra mim é óbvio que não vou pois não tenho a companhia de quem eu gosto, tb ñ sinto falta dos meus ex-namorados. Eu tenho alguém nos meus pensamentos, que eu perdi o ctto e imagino que esse alguem prefira estar longe a me encontrar mais uma vez, ele vai esperar eu me acostumar com esse desalento até eu ficar assim sem carinho, eu estou triste. Vejo que as coisas não se ligam numa acertividade magnífica, parece que os livros antigos que falavam do cotidiano foi superado por essa linguagem moderna que favorece a muitas pessoas ao mesmo tempo, sozinha não só não gosto do que foi escrito como me sobrecarrega a decepção de não ver prazer em coexistir. Eu não gosto de lugares cheios, não gosto de salas pequenas nem das coisas dispostas desorganizadamente onde o desorganizado é "não" eu abomino a baderna. Desejo aguentar acordar as seis e meia de segunda a sexta e captar uma energia cósmica quem vive junto não tem. Quando estou junto dos meus amigos não tem isso, parece incerto, pq eles sabem que vai terminar, não dominam a demora e conseguem burlar a demora, preciso ser paciente, eu quero ficar mais perto de quem me completa, sem malícia, eu quero acreditar em mim que eu procuro mais pra encontrar antes. Então precisava ver que a superação de posicionamento que eu já esperava verificar fosse mais humana e que todos que se identificam diferentes entre si conhecessem o começo dessa curva na sua personalidade, olhando através do sol não dá pra ser igual e terminar sozinho, ia ser assim e o que possa mudar é o valor dado a quem preza a sua existência.