Tuesday, April 22, 2014

Olho colorido de eter. Olho azul claro da cor do mar.

Escola yake, é o Senac Veleiros, perdi de localização mas é uma ambiente bem diferenciado a se seguir vida a fora, já que todas as terminações mentais da fase escolar são tão impressionáveis para o ser mais velho, depois deixa a notar o ambiente de que foi referido uma escola nobre e com climatização, ou um instituto popular muito pobre.

Na escola de Yake eu aprendi isso a vir até ela na hora da refeição, em clima submarino da mesa do submóvel, eu fico embaixo nas horas comuns e nos dias normais que não estou junto com a maioria dos tristes rampantes das mazelas sociais posso ir até em cima do barco-restaurante. Meu irmão anda no Yate mas não dá valor a nada, sinto que ele só vê isso na sua vida e evita ficar mais triste pelos outros que não podem comprar sua condição nitidamente superior. Aprendi com ela, ou seja eu, a saber que tem certas coisas que são superáveis e podem se ampliar mais e mais como ter uma lancha maior e mais moderna, um Iate mais residência e a não ficar me ismiscuindo sempre no meu café colônial na mesa projetada.

Digo café colonial o que tenho visto da escola, pãezinhos fresquinho esquentados do dia anterior, comprados sem ser no mercado e da padaria; queijinho e requeijão, de pote pra se usar pouco senão acaba, não tenho manias femininas de dissabor que precisa ser favorecida, pois o resultado disso são vidas submetidas a uma força maior mais forte indissolúvel, e eu sei que o mal pode ir sempre pior e mais baixo para se justificar horrível, que é o mesmo que honra e tudo em mim é hoinrroso, eu como de vez em quando presuntinho fatiado com mussarela e pão-de-forma, não gosto de maionese de patês saborosíssimos pois me deixa louco, e eu gosto de tudo arrumadinho e quando respinga dos lados eu já sei, que não é pra coisa boa.

Vou fazer meu trabalho da escola pensando que é tudo natural e as exigências fáceis pra mim, sempre muito fácil até um dia no momento da verdade que eu me utilizo das lições pra aprender alguma coisa importante pra mim, então eu sou merecedor de atenção pois me disponibilizo mais, pra uma coisa dessas uma bobagem não me abobalhar como finalmente. Minha vida tem altos e baixos mas nada tão drástico quanto o que ela, ou seja eu, me faz pensar e eu me sinto assim boiando num mar manso sem ondas e sem aventura enquanto ela trajeta as ondulações mais quebradas sobe e pega o embalo das ondas até chegar ao ponto onde eu queria estar, mas não posso pois meu Yatinho é fraco e é tudo que eu tenho.

Lanço um olhar e ela para a agitação artificial, pra ela saber que eu sei ao menos do que se trata, vou avançar até o ponto dos meus sentimentos e ela se sente afetada por minha conjugação cósmica, de noites dormindo com a cabeça no porto a que me conduzo todas as noites, porque não sou pescador que dorme no limite do horizonte, ou perdido dos desejos de ser um humano notável, perdido vai sumir, e leva uma mulher na cabeça, que é essa Yemanjá, mulher bonita e forte de pano azul cabelos escuros, mas não é a mulher dos meus sonhos, mas pode trazê-la assim pra mim? Uma mulher na minha vida? Uma menina num elixir, antes que seja tarde.

Chega mais um dia, não novo nem divino, não acredito nessa estranha realidade desvantajosa de pessoas perdidas loucas, sem urgências das coisas mais gostosas dessa vida, realizáveis, e não posso esquecer de mim um só tempo mais, muitos dias eu passei aprendendo isso, e agora me sinto pronto para quilhar essa porção marinha e vou ouvir e dar minha opinião daquela quebradeira avistada longe com cores vibrantes e vermelhos temíveis.