Wednesday, January 20, 2010

Temos notícias!

Ontem eu fui comprar aqueles bens de última hora e eu vi uma coisa que chamou minha atenção. No centro comercial de Uberaba as seis horas, em pleno horário de Verão as quatro horas da tarde fecham as lojas, você não consegue entrar e ver o que comprar pois só dá pra ter noção pela vitrine. Aí eu fui no cabelereiro da capelania da igreja, tinha um misturador de tinturação falando dos anjos e das lendas que formam o imaginário das crenças populares. Comprei um monte de bijouterias no shopping Manhattan e só, não tinha mais nenhuma loja aberta. As oito horas fechou o bar sírio, o mercado Zebu Carnes e as dez só os desajuizados rodeavam pedindo um conduzente pra o albergue por fome e doença, eu vi uma mulher de malha e aquelas saias compridas despontadas preta, relembrando o policial que fazia o BO provisório do assalto a minha carteira de dinheiro e a minha identidade que foi levado no dia 10 de janeiro quando eu estava passando a noite pro outro lado da I. Comprida pra ver como ficou o cais que atracava a balsa, o meio de acesso que fazia fila pra passar pra Ilha e mais me motivou pra saber se era esse o motivo de tanta desventura pra minha propriedade particular que foi desmenbradas num paraiso fiscal da Martinica, do desvio da participação relativa. Sábado teve um show na praia do Boqueirão do Jeito Moleque, aquele pagodeiro com um jeitinho sinistro e muito adorado despertou um sentimento agradável em todos que estavam vendo o show, eu dancei, fiquei no Sereia do Mar, sai pra praia encontrei amigos, fui no Quiosque do surf, na última barraca do eletrênico que eu consegui alcançar tarde, e quando eu voltei na penumbra vim correndo, e voltando pra ver mais gente, até chegar em casa, eu estava me divertindo muito, na branca sombra da pele. Eu fui pra lá, fiquei dormindo ao relento na parede externa do camping da lagoa, eu não tive coragem de por meus pés na água marrom de suja um verdadeiro microcosmo botânico com bem-te-vis, patos e uns peixes além de remadores de caiaque. E quando choveu eu pulei um muro baixo pra me estabelecer embaixo de uma varanda coberta, dormi num banco de reservas, ai eu ja estava descampada, jantando cada noite em uma residência daquelas casas maiores em que eu provava cada vez um sabor salgado diferente. Na quarta-feira da semana passada fiz minhas malas e fui curtir a tarde ensolarada nadando nos espelhos d'agua que eu adoro. Depois fui na construtora assistir o Jornal Hoje mas não me convenci e fui pra lagoa da saida da praia. Meu que água clara, de cor douradinha pra nadar se refrescar, pular no fundo do campo de saltos até que foram ver o que tinha debaixo da manta lilás e eu corri pra arranhar um alemão e lembrar o romance da Aida. O sol esquentou e eu fui pra pista pegar uma carona pra atravessar a ponte, no centro de Iguape eu tava procurando um sorvete de 75 cent. Mas o pasteleiro japonês me deu um risoles de frango com catupiry super gostoso, fui na catedral do Bom Jesus de Igapé, descobri a data da festa do padroeiro (de 28 de Julho a 6 de Agosto) e dai não teve jeito tive que andar até o posto fora, no começo da Biguá pra encontrar o dono do Pesqueiro de Curimans um peixe carnudo grande e de difícil preparo, pesqueiro de exportação e fornecimento daquele peixe, quando eu cheguei ele me deu um Corima eu levei pra Ilha e tudo mais não tive como assá-lo nem como cortar, nem sal, limão e temperar. Não deu tempo na casinha da minha infância e não deu pra levar o peixe comigo e eu fiquei sonhando com o curima a grelha. Fui embora com a primeira carona até a serra, o motorista deu a desculpa que tinha esquecido a chave de casa e foi embora. Eu pedi um pedaço de cacho de bananas mas o dono da estação na serra da bica me ofereceu o almoço dele com peixe quase defumado, eu comi e peguei uma carona, até a BR, no primeiro posto conversei e peguei uma outra carona com um motorista de Chapecó legal e mão aberta que me deu uma trancinha doce frita e um refrigerante e até o 68 km do Posto de Encontro que eu sempre faço uma parada com esses vai e vens fui matando a minha vontade de comer o que eu via na frente, ele pediu pra eu comer mais e me ofereceu um pedaço de Pizza enquanto eu entendia melhor como me dirigir de volta pra casa, implorei uma carona com um caminhão monitorado e escoltado e não fui atendida. e depois eu tava passando na frente do restaurante me comunicando e assistindo o Jornal Nacional no fim do dia e o meu amigo me chamou naquela simpatia de Nova Araçá pediu pra eu ir com ele, até ficou tudo certo pra ele me deixar mais próximo da casa o melhor é que aquele amor de pessoa disse que estava viajando pela Perdigão pra descarregar no Rio e queria que eu fosse junto, eu quis sim ir também. Aí, a gente dormiu em Aparecida do Norte naquela cidade pertinho da Basílica. Passamos a manhã na Via Dutra e a tarde na Av. Brasil, depois fomos no depósito do Perdigão almoçamos perto daquelas favelas que se estendem pra depois das casas de barraco e em outro depósito recarregar mas nesse lugar que começou a ficar distante as referências de localização e a viagem se tornou encantadora, depois e depois ele foi mandado pra o Goias no Rio verde e eu fui também e ficamos cruzando cidades pela Estrada Real Petrópolis, algumas aldeinhas, Juiz de Fora eu avistei BH e fui viajando cruzamos a divisa pra Goiás e ali o clima é mais gostoso e charmoso, as chuvas abrem veredas e o povo é mais avoado prestam atenção no que acontece e recobram a honra sempre, lá no Posto do gaucho perto de Rio Verde eu passei o sábado muito aprazível e no domingo almoçamos macarronada e assistimos o filme da adaptação da teoria da conspiração na igreja do Vaticano e deu pra entender os tipos de frades, os arcebispos e a escolha da santíssima autoridade o Papa e até o contexto que se entenderia a representação atual da história da igreja católica. A Igreja de São Pedro, o primeiro papa. No domingo o Cleber inventou que tinha que ir pra Manaus, levar o caminhão de balsa e ir de Avião e não dava pra eu ir junto então me fez subir num caminhão de um careta que me levou até Goiania, fiquei esperando dois dias vendo a televisão dele enquanto aturava o careta, quando consegui vim embora fiz uma conversão na cidade de Prata, fui até Uberlândia almocei num restaurante da Sprite no posto BR, vi TV fiz o esquema da fazenda em Uberaba pra ver a tia Lídia ela nem falou comigo, meu tio pegou me pôs no ônibus à noite pra são paulo, eu tive que pedir um B.O. as pressas na polícia, eles fizeram mandaram por e-mail pra Real Expresso eu cheguei hoje de manhã em São Paulo, eu estava dormindo o motorista me chamou perto de casa, eu desci do ônibus executivo e corri até em casa pra dormir um pouco depois acertar os pontos dessas férias de últimos planos. Um beijo pra o Dirceu, pra o Toninho, um alô pro interior da Long Island pras cozinheiras, pra Eloá, um abraço pro Cléber amor, beijos pras correspondentes televisivas que transmitiram qualquer informação, outro beijo no reporter mais lindo que me acompanhou nas férias em todos os lugares na praia, Rio de Janeiro, uma chegadinha em Itaipava, o domingão animado, o gol do Goiais e as tardes quentes de Goiania a Boa Noite de segunda-feira, ontem o doce jornalista dos toques de mestre-cuca, que delícia! Bom.