Monday, February 23, 2009

Veleiros

Dois dias de carnaval e foi isso que restou, muita magoa sabe muita tristeza. Eu queria morar no Morumbi e torcer pra São Paulo mas eu moro no Freguesia do Oh e agora essa caneta. Me chamaram na Avenida Comercial ante a travessa da pont3e do Piqueri vim andando de volta pra casa mas não sou mais que eu contei ser. Dor e descaso se fizeram morrer no meu maravilhoso Domingo de Carnaval - e no Natal mea noite e quatro eu chorei assistindo a Missa do Galo agora eu vou morrer de tédio. Afinal, não é isso que a grande massa do povo quero? Me matar? Não querem aguardar mais uma outra situação comparável com os dias que sucederam. É cobrança de todos os lados, dom esse que eu não quero mais, eu não quero mais perder o controle da situação, quando me deixarem em paz nesse dia eu encontrei a paz. Não eh isso, não eh o que vc, vc vc quer. Me ver pelas costas, contar o lazer e se enfiar no coletivo pensamento. A ignorãncia é o maior flagelo que essa terra besta vai plantar e colher frutos novos porque desconhecidos estão a minha alma e o meu coração. Santa e samba.

Wednesday, February 18, 2009

Tapete Persa

Socorram-me (Pela amor de Deus) subi num onibus em Marroco. Se Deus existe e Ele sabe por onde eu passei eu vou acertar a bola deste restaurante Bar Piano. Deuteronômio não há você não me ouve Moisés, como não há aqui agora vou soletrar 10 manda. 10, Teteu Gomes. Foi por volta das onze que Elias deixou a mamada, ouviu bem tô que só aqui, ouvi falar De Peche Mode então Dita Von Teese que morreu numa premiação em Londres, não ela, eu... Sim, claro, HÁ formigas no estofado do meio de tecelagem do sofá de banho, eu fico toda queimada, arremessada meio ao sol. Era pra ser Elis mas merece o mandamento lembre-se dos semelhantes confirme entrevista, NÃO se vista rápido demais. Pergunte mais Senhor vais me matar? E se proste, vais irá a matar-me?? Cia, Spool, pool, titi, tiny. Gente Tiny? Tanino Dentes??? Deus, minha vida é um spot de rádio? Não voltarei a lhe dar o meu presente aperto amistoso porque não tenho mais ALMA! Deus ele lho roubou. Ele Kennedy, de assalto assolou a a sensitiva, a dádiva de sê-lo alguma Po..A MAS Eu, Renata Elias Vendramini, não, deia a entender Rosangela Lyra, não. Eu sou outro Rádio. Não dá toque a expressão Nunca da virada. Não tem bloco passando. Tem mais não tem a virada lendas do povo de Deus. TEm mito. O meu é o da Bela Adormecida, princesa Aurora, e seu marquês de Mel Lisboa. Eu sei que n'era Indiga. Vou voltar às telas de projétil de artilharia bombardi e nunca chego lá. E não dá mais saco de paixão e não tem mais ninguém só o Mel, Eu odeio MEL.

Thursday, February 12, 2009

Bel-Canto

Na Rede Music TVzi.. aquelas bandeiras do intervalo ficam noticiando as novas entre os artistas e me fazem pensar, poucas idéias se confirmam na chave dos canais brasileiros já os rumores de violência entre famosos vão se desenvolvendo, quer dizer aquela confusão de agressão do vocalista rapper Chris Brown, a suspeita de Rihanna ter vitimado essa ocorrência se confirmou e a cantora de sucessos Umbrella, Disturbia, Hate that I love you..., entre outras baladas sensacionais teve o troco demorado dos corações alados. Primeiro você acerta o romance na base se posiciona intrasigente, quanto as possibilidades de um coração vagabundo suportar o amor verdadeiro de melhor amigo. Eu tb pergunto como se quer namorar sem dinheiro. Segundo é o preço ter sucesso, fama e fortuna Mas o romance não, o romance não ter imagem, eu já vi se apaixonarem enquanto eu amava enquanto tudo quanto é filho de Deus ir se resolvendo, metade dos casos de amor são falsos. Pow faz uma música de amor Rihanna, seja você mesma menina, poq Fergie seja doce, Lily, Katy, Gwen se lembra como foi cantar "Don't Speak" era tão romântica, marcou bastante e marcou tb o rosto da dama de NYC, os lábios gordinhos, seu traçado rachou que nem o pé de Cloth. Terceiro vai se esforçando em ser o tanto de vezes pra repassar a música inteira no ensaio, se não me ouvissem em casa eu comporia mais faixas românticas, eu brincaria de ouvir música antiga falar de amor, assim é Fevereiro se no fim do ano passado eu nãoguentava mais escutar os sucessos internacionais. É só pensar que eu não to curtindo essas músicas pra me ver sozinha no mapa de possibilidades. Dói dizer que por último, além de estar aí só vendo, além de essa dôr bater no peito sentir falta de alguém assim com A maiúsculo, eu ter que dizer que os novos cantores não me surpreendem já é demais. Atenção até minha dúvida está lançada. Senhores, eu não vou publicar minhas poesias.

Monday, February 09, 2009

TUDO Q NÃO SE PODE FAZER

Se faz frio, venta forte, começa a chover, que se quer? Falar que estamos em Lauzane, na Inglaterra se torna tolerante mesmo porque no Brasil não neva como na Europa. Eu preciso dizer o tanto que eu quero falar e o que se expõe, eu escrevo, faço o que dá mas não sei quem lê. O que eu penso é verificado eu tenho retorno, repercurssão mas reconhecimento eu não tenho. Música, fotos, ganhos, lançamentos, mostras de cinema, exposição de arte, fins de semana e encontros. tudo o que se quer ter precisa perder o controle, ou ficar na mão por desatenção. O sentido que eu dou pras minhas atividades precisa ser compreendido por todo o desconhecido que se não me ovaciona, e perdido só quer me fazer igual. Eu preciso ter um ponto de vista pra tudo que eu vejo acontecendo no meu tempo e na televisão. Eu teria que começar a contar o que eu faço pra então recomeçar a reagir a vida na realidade. Depois eu tenho que fazer um estilo, todo meu, pra parar de ser exclusiva num mundo que só lê excluido. Dinheiro se eu tivesse grana aí sim eu já teria organizado minha vida, me estabilizado no sistema capitalista de trabalho, ou marcado minha oposição a ordem nacional por estética, ética ou moral. É que eu não me identifico com ninguém, sabe, sinto viver relaxada e constantemente esquecida então, já que num tem jeito, vou levando à torto, deformando o shadow do aparelho e dando veis a qualquer um. Fiz.

Thursday, February 05, 2009

Discurso p/ posse.Complexo

Que floresça a primavera, que o broto nasça! há uma pereira no alto da montanha. Jorram fontes, caem gotas. O Ródano porém corre profundo e célere, precipita-se por sob as arcadas e arrasta as folhas que boiavam sobrando, lançando sombras nos peixes prateados, nos peixes malhados impelidos ao fundo pelas águas velozes e ora puxados por um redemoinho para - como é difícil isso - a conglomeração de todos num poço; peixes que saltam, que espadanam, que afiam suas nadadeiras cortantes; e tal a agitação da corrente que o seixos amarelos rolados vão se tornando cada vez mais redondos, roliços, rotundos - livres agora, quando se precipitam ao fundo, ou mesmo ascende de algum modo no ar em espirais primorosas; que se enrolam, como aparas tiradas por uma plaina; e não param de subir. Como é bela a bondade em quem, pisando de leve, passa sorrindo pelo mundo. Etambém em velhas e animadas peixeiras que se agaxam debaixo das arcadas, riem às gargalhadas, sacudindo-se a mais não poder. O riod a melancolia nos leva. Quando a lua penetra por entre os ramos pendentes do salgueiro, vejo seu rosto, ouço sua voz e os passarinhos cantando ao passarmos pelo canteiro de vime. O que dizem ses murmúrios? Aflição, aflição. Alegria,alegria. Trançadas juntas, inestricavel/e mescladas, ligadas pela dor e juncadas de sofrimento - até se romper! O barco afunda. Soerguendo-se, as figuras ascendem, mas finas como folhas agora, e gradualmente se reduzem a um nevoento espectro que, com as extremidades em fogo, arranca-me do coração sua paixão dobrada. Para mim ele canta, deslacra minha dor, induz à compaixão, inunda de amor o mundo sem sol, não reprime, cessando, sua ternura mas ágil sutilmente tece para dentro e para fora, até que neste padrão, nesta consumação, venha unificar as fendas; voar soluçar, afundar em repouso, aflição e alegria. Eu levava as luvas comigo com a impressão de estar levando meu corpo. Há muito pouco a ser dito após um movimento lento de Mozart. Juntos fomos ao fundo, quando a útima ondulação cede a uniformidade, despertamos, lembramos, cumprimentamo-nos - Mas eu não sei. É mais simples do que isso, mais inteiro; mais intenso oh, muito mais intenso! Todos os nervos não estão ainda vibrando, como se o arco tivesse tocado neles? Não ficamos meio fora do corpo e meio fora da mente, ainda instados à soltura, a dançar livres, e surpreendidos quando a música para, longe de casa?Mas há apenas um movimento mais, e assim, pelo amor de Deus, olhe para tudo, os rostos, os móveis, os quadros na parede, olhe pela fresta da cortina e veja o galho à luz da lâmpada. Junte todos os fragmentos deste belo e emocionante universo. Ouça; comunique-se.

Como - como - como!

É a velha mrs.Munro, sentindo que está no fim - cada ano mais cega coitada - neste piso escorregadio. Velhice sem olhos, esfinge de cabeça grisalha... Lá está ela na calçada fazendo sinal, na maior austeridade, para o ônibus vermelho. "Como foi bom! Como eles tocam bem! Como - como - como!" A lingua não passa de uma matraca. A própria simplicidade. As penas do chapéu a meu lado são reluzentes e deleitam como um matraquear de crianças. A folha do plátano cintila verde pela fresta da cortina. Muito estranho, muito emocionante.