Saturday, September 27, 2008

Amatori

Eu atravessei o cruzamento da São João com a Angélica onde estava Everton me esperando proferi "Vê como são as coisas não adianta mais eu ir de lugar a lugar, ambiente em ambiente pois não há lugar onde ainda não me conhecem, ou melhor há e eu não posso ir." Depois de passarmos a tarde e à noitinha juntos, discutindo assuntos envolventes achei melhor voltar em casa senão por habito, mania ou por alguma fórmula moral, adaptei meus estímulos de um jeito que quando não estou desenganada, me entitulo primeira dama na Ordem do dia. Eu entrei na margem estimativa de um complô, natural, bem combinatório, assolado na gravidade em não ser modelo pra campanha publicitária e esperar a propaganda política acabar. Meus idílios, eu não tenho mais condição a sobrevivência, e com a comida do jantar, o banho e a cama fico isolada de qualquer sujestão pra mim. Deus, eu não sou deus, não sou o pôrto das paixões, nada entendo enquanto não triunfo. Aqui não há conveniência, eu estou sempre desesperada por um cigarro, um refrigerante, um pão doce, eu vou a revistaria tenho por lá uma coleção de revistas de culinária (gastronomia) e outra científica, e selvagem e geográfica, eu paro tudo pra me dedicar a um só tema e aprender um assunto sendo que não vale nada, não ajunta, não convence e nem se propaga. Culpa minha é claro que envolvendo-se nos assuntos das conversas sugiro tudo o que sei e que dali pra frente não vou adequar mais às matérias acadêmicas das políticas estudantis aritméticas. Ódio, à acertividade incólume, ódio às grifes e boutiquè sem responsabilidade social (!) Aos pobres, bichos sem criérios ou vaidade, seres multiplicados e absorventes do dinheiro que não circula na verba paulista. Eu tenho um treco se me perguntam um troço no jornalismo de rua, eu tenho que me purificar. Preciso de todos, valiosos halos, elos, laços e não quero desfazer-me destes feras. Porque preciso muito do apoio de gente nova pra continuar esta morada.