Wednesday, December 17, 2008

http://www.youtube.com/watch?v=syNI5cZsm50 Marketing pessoal... Ironia do destino & Meu terno e eterno querer, já não fazem a mesma distinção de idéia porque a historia que e vou contar é um conjunto de imagens que tem por finalidade segurar a primeira película da incubência da vivicitude enquanto seres humanos na terra. Encontrei a prima Vera, que passou horas na madrugada afora velando o corpo, que agora reza, do meu pai que morreu dia dezesseis de madrugada e ela contou a lenda do meu nascimento e que quando minha mãe foi pra maternidade, a Vera foi e o Ricardo, meu irmão, foram juntos acompanhá-la minha mãe que ia dar à luz, eu. Numa das pausas que eu estava fazendo força, deu tempo de parar numa tenda e comer um pastel e a cana de açúcar, espremida, então minha mãe sentiu que eu estava pra nascer, minha mãe teve que ir na maternidade, a Vera entendeu que Orlanda estava grávida, e um pouquinho depois eu nasci, e então o pai se aludiu do acontecimento, comprou um buquê de rosas vermelhas grandão e levou pra minha mãe no quarto de hospital com lágrimas nas faces. Eu lembro. “Eu vi, ela é linda”! Terça feira da outra semana eu escutava a trilha sonora do Faith, e também inauguraram todas as salas e iluminação na cidade, eu falei um pouco desse aspecto, um pouco depois eu saí do meu campo de cena e fui ali, na Al. Santos, pro Renaissance ver o murmúrio de uma estréia da peça étinica que um capitão (Me self Pilot) da telemusica motown, é isso. E fiquei por ali, choveu eu fiquei na lona, olhando, contemplando, observando mesmo, investigando a arquitetura escultural da concepção do hotel, e passei por ali saí pelo espaço dos bancos e, tornando onde, não sei palavras lançadas ao vento, uma cornucópia aqui um flash de farol de carro, aquele hall de prédio official, e muita muita vontade de querer ver um garoto, assim, de black-jack, esporte fino. Se eu fui embora, a chuva passou, eu já estava com a noção de não ter uma grana pra garantir a condução, então de vez tive que me mandar. O carisma e afeição é tão grande que eu ganhei uma rosa, como se fosse beije, salmão e rubi, grandona. Na frente um motorista de táxi perguntou se tudo bem, eu andar beirando o muro do cemitério, e beirando a calçada, pulando a sarjeta, voltando pela enxurrada, olhando se escoava o monte cinzento de água, a fim de passar por ali mesmo onde os carros faziam um intervalo, eu perguntei se ele poderia me levar até a outra Avenida, e ele falou pra eu entrar no TAXI, passamos na frente da famosa sucurssal e eu lancei a minha rosa, pra alguém que por ali passasse levar essa flor pra um canteiro. Eu não tinha certeza se eu ia acompanhar o funeral, então, meu ímpeto me levou a tona, e fui compensando com a minha presença aos poucos a falta de cabimento de um velório assim de repente, precisou ter pompas de estado e eu visualizei e arrematei aos poucos, e falei como sempre teria de ser, impassiva, deprimente, obsoleta, concessiva, enfraquecida, combinada e duvidosa, afinal das contas as rosas do escafandro muito vermelhas murchavam, e os docinhos de velório eram mexiricas, rosas cor-de-rosa, amarelo areia, antes de levarem ao cortejo, fecharam e Não, não, eu me despedi, como que do que sei lá, e segui vou embora, melhor se desse, me tomaram pelo braço eu tomei coragem e segui a comissão para a capela, e estava lá, bem no degrau da calçada a rosa grande salmão e púrpura, despedaçada no asfalto, as pétalas e a família fazendo lembrança a uma memória que ficou lá, despetalando-se e que está ali no vaso rosa opaco, cheio de botão vermelho diva.