Enquanto estive ligada ao seu corpo
mesmo que por um instante.
Ao contrair-se desprendeu-se.
Sua vida sobre o lençol branco.
O futuro. A paz. o futuro Mauzoléu.
Sentava-se oriundo a mesa de café
muito além olhava.
Por golpe visualizava. Olhos ardentes.
A mulher dizendo/ bondades ao homem
(dizia calma)
O futuro está aqui. O falso futuro impostor.
Anos e anos de paz futura
se encarar no ousado sorriso.
-Do relógio, tato de mulher na mão se como a paz
nas proprias mãos
no seguinte momento da manhã.
Em que se ouve o jazz, o cinema
E de tão surreal, excitante
A mesma paz no teu semblante
-Passar por entre altos muros, os dois azuis noturno.
Rasgados pela terra das grandes avenidas.//
Passando vejo de lado
no belo horizonte
Dedos cravados da terra para o espaço
da terra para o espaço.
Madruga
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