Liguei para ton assim que pisei em casa, gostaria de saber se ele estava tão a vontde quanto eu pra ficar só ouvindo um som contando caso, quando ton atendeu estava chegando em casa e depois de duas palavrinhas a ligação, blengui, caiu. E liguei pra o meu pai, ele estava no portão e falou que queria saber onde eu estava, eu explicando que estava ligando de casa fui abrir o portão.
Meu novo amigo fon ficou em casa esperando minha ligação com uma garrafa de Wisky, quando eu fiquei mais a vontade liguei o DVD em um dos discos do A. Piazzolla, enquanto tocava "Introdução a um anjo" eu tocava um fio pra o ton, e terminava a abertura, reiniciara a "...el Angel", ele atendera o telefone e me convidava pra chegar a sua casa. Os sentidos a noite ficam aguçados/me acenam e eu posso pensar /que só se mostram/ eu acredito que ficando sozinho iria passar/ olho pros lados e não encerro a ligação. É quando o celular bipa a outra chamada, preciso me livrar da sensação de compatibilidade com a brincadeira com um típico "Estou recebendo uma ligação e depois te ligo'. É importante, foi consequente, teve jogada, foi um descarte e deus certo fiquei sabendo quem me chamava no começo da noite.
Mas era Tom, o cara certo pra mim, disse que chegava aquela hora de viagem, debaixo de garoa, queria me ver. Eu fui ver o que ele queria comigo e a gente se reencontrou. Fui pra praça de ônibus e metrô, vestida jeans com roupas pretas e azuis, boina beije, sapato brancoe dourado e meias brncas, quando cheguei mirei que ele ficava de lero com uns homens feitos e veio aomeu encontro, eu atravessei a rua té a ilha, eu deixei a ilha atravessei o cruzamento, ele me pegou na mão e falou qualquer coisa como vamos pro centro cultural, eu iria mas o clima úmido tornou um apelo pra casa, no impasse de ir ou não pra casa dele a gente começou um desentendimento, ele me disse que tinha ido pra Barra do una e daí eu já tirei créditos para a verdade, a gente se batia de frente ele estava bêbado e assim o jeito que me beijava parecia que ia me engolir, eu falava tipo uma cantora famosa e ele fazia reflexões. Eu falei algo como: -"A sociedade consumista me dominou e agora o jeito é você me deixar em paz", ele já dizia que:-"Você está presa num casulo". Foi o que brigamos a noite toda, até ele me levar na casa dele, um quarto cheio de bagagens de artesão, fogão, roupas, pastas, um radinho e algo mais pra se sustentar.
Começou a chover canivete. Eu fui abraçada, dei beijos de consolo, comecei a refletir fora da sintonia comodista dos nossos dias e passei a pedir pra viver ali naquele pardieiro, fiquei chateada pois Ton não quis me assumir, temendo a chuva e a má hospitalidade, me deixou tensa com suposições sovrehumanas de mobilidade, foi quando eu disse que seria o que ele quisesse que eu fosse, eu falei:
-Eu sou o que você quiser. Pensei em ser mãe do filho dele.
No dia seguinte toca o telefone e quando atende era pra ele, passou uns quinze minutos falando baixo com alguém quando me encontrou comecei a chrar e saímos pra andar um pouco, ele tomou um café na catorze biz e me falou umas babagens, ele e eu subimos a passarela e conversamos a vontade sobre a nossa relação, era uma despedida, agora eu não seimais se tem volta.
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